9 de ago. de 2012

ARTE & SUAS CURIOSIDADES - SCHERENSCHNITT



Em alemão significa “corte com tesoura”, também chamada de a arte da Silueta,  (Papercutting  em inglês, em francês, Papier Découpé, Jianahi em chinês, Picado em espanhol, Wycinanki em polonês) consiste em uma arte milenar provavelmente originária da China, pois nos séc. XII a XIII  os chineses já se utilizavam dos recortes em papel  como moldes tipo estêncil para posterior pintura em porcelana, que muito se assemelhavam ao “Scherenschnitt “ que hoje conhecemos.



Da China vem o teatro de sombras, anterior aos séculos mencionados acima, considerado uma espécie de antecedente desta arte. Obedecendo a uma tradição milenar, os chineses acreditam ser de bom agouro, na época de seu ano novo (festa da primavera) pendurar em suas janelas, portas e espelhos, belíssimas “Scherenschnitte” retratando símbolos de boa sorte e abundância. Também presenteavam uns aos outros com esta delicada arte em papel muitas vezes retratando singelas borboletas ( estas especialmente apreciadas na Dinastia Song séc.XII) As  mulheres da dinastia Tang ( 618-907) trançavam belos e delicados “Scherenschnitte” em seus cabelos.

                                                    Amuletos de boa sorte- China

                            
                   Modelo de " Scherenschnitt" usado como adorno em penteados

                                        
                                                Hina Ayoma papercut- Butterfly


Na tradição judaica, os contratos matrimoniais, Ketubá ou Ketubah, tradicionalmente escritos em aramaico tem sido parte integrante dos casamentos por aproximadamente dois milênios. Alguns destes contratos além de manuscritos de forma artística, se utilizando de belas caligrafias eram muitas vezes embelezados por ricas pinturas ou ainda primorosamente adornados com a arte do “Scherenschnitt”

 Ketubah ilustrando as doze tribos de Israel lado externo e na parte oval imagens dos sete dias de criação

           
                                                          Ketubah Israel

Na Europa esta arte chegou provavelmente trazida para os Bálcãs pelos Persas chegando até a Europa Central no início do século XVII. Em plena Contra Reforma esta arte torna-se uma atividade privilegiada pelas Damas da Corte e também por Freiras da Suíça, Alemanha e Áustria, estas últimas recortavam figuras bíblicas e religiosas, chamados de “Spitzenbilder”.

                            
                                                                      Spitzenbild



                                                    "Scherenschnitt" devocional


A arte do “Schattenriss”  ou “Silhouette”ficou bem conhecida a partir de 1759, através de  Étienne de Silhouette, ministro de finanças do Rei Luis XV. Em conseqüência da guerra dos 7 anos e  visando  adotar  medidas de contenção de despesas, o mesmo introduziu esta arte para poder economizar tintas , cores e telas, passando a mesma a  ser chamada  de “ Silhouette portraits”, em homenagem ao mesmo.


  Étienne de Silhouette



Na Alemanha um grande adepto da arte da “Silhouette” foi  ninguém menos que o escritor e pensador , Johann Wolfgang von Goethe, ele mesmo adepto e conhecedor das técnicas desta arte, retratava parentes e amigos , também mencionando a  “Silhouette” em seus poemas.

                                                              "Silhouette" Goethe

                  
                                                                Modelo de "Silhouette"



                                           Recortando a "Silhouette- Karl Johnson


Para  o escritor e poeta  dinamarquês Hans Christian Andersen o papel não existia apenas para receber a palavra escrita, representou a base para sua expressão imaginativa, então registrou nos papéis que passaram por suas mãos, além de palavras , desenhos e cortes na arte do “Scherenschnitt”,  deixando por volta de 1500 exemplares , a maioria preservada por Henry Dickens (1849-1933) filho de Charles Dickens. Dizia aos mais próximos de que, como a antiga expressão que profere estarem a  forma e arte escondidas na pedra, só sendo  revelados pelo escultor, o poeta  nele usou seu material - o papel - para gravar, ou melhor, esculpir suas idéias
                  
                              "Silhouette" de Hans Christian Andersen
     
                               "Silhouette" de Hans Christian Andersen

                             Scherenschnitt Hans Christian Andersen

Ainda no século XVIII podemos destacar um grande artista suíço, autodidata, famoso não somente como pintor, mais também por ser exímio na arte do “Scherenschnitt”, seu nome,  Jean Huber Voltaire. Nascido em Genebra, se tornou amigo de Voltaire na ocasião que este foi morar as margens do lago de Genebra. Ficou conhecido como Huber-Voltaire por sua amizade de quase 20 anos com o filósofo, o qual retratou por diversas vezes. Popularizou a arte da “Silhoutte” em Genebra e no restante da Suíça. Seu talento lhe permitiu criar cenas de caça, combate,  lindas paisagens  e cenas figurativas. Conheceu Goethe em 1779, e o mesmo diria dela mais tarde:  “Jean Huber é um Homem, cujo espírito, imaginação e poder de observação não lhe cabem no corpo, transcendendo-o. “
                              Jean Huber - Auto - retrato com Voltaire

                                          Pastel sobre papel - 1770

                 Auto - retrato em "Silhouette" de Jean Huber Voltaire


Já no séc. XIX, o “Scherenschitt” ou “Silhouette”, assim como a Pintura e saber tocar um Instrumento, principalmente o Piano, eram considerados de bom tom. Nas famílias da sociedade se mantinha o hábito de exercer esta arte ao anoitecer, como um passatempo, as famílias se reunindo em torno de alguém tocando música, cantando ou contando histórias.
Human Origin- Papercut

                                                          
                                                      Mother and Child Silhouette
Entre 1890 e 1910, com o aparecimento do “ Jugendstil” mais conhecida como “Art Noveau”, A “Silhouette” torna-se uma expressão artística independente na escola de Artes decorativas em Viena.


                                            Art Noveau Scherenschnitt Model



                                                      Art Nouveau Scherenschnitt
Das cidades, a arte do “Scherenschnitt” começa então a rumar para o campo se tornando mais e mais popular entre as classes menos abastadas. Na Suiça esta migração da arte do “Scherenschnitt”  para  o campo  se deu de forma gradativa começando por um movimento de alguns professores que cultivavam o hábito de presentear seus  melhores alunos com um tipo de quadros com dedicatórias ,Errinerungs - und Widmungsbilder , uma combinação de bela caligrafia, pintura e “Scherenschnitt” , chamando atenção para esta arte.

Os pais da arte do “Scherenschnitt na Suíça são sem dúvida os artistas Johann Jakob Hauswirth (1809-1871) et Louis – David Saugy (1871-1953). Com seus trabalhos estes artistas retrataram a vida alpina, dos camponeses, das tradições e costumes suíços com riqueza de detalhes, tendoaté hoje, fieis e talentosos discipulos mantendo viva a tradição do "Scherenschnitt" Suíço.


                                                 Alpaufzug Jakob Hauswirth

                                       Collage und Scherenschnitt Jakob Hauswirth



                              Scherenschnitt Louis – David Saugy


                                              Scherenschnitt  Schweizer Trachten

Hoje as técnicas antigas desta arte sofrem releituras, dentre elas podemos citar as do artista espanhol Lorenzo Duran, preocupado não somente em manter a tradição do “Picado” de seus antepassados, como em chamar a atenção para o problema do meio ambiente com sua arte. Sempre fiel a frase que norteia sua vida “La naturaleza en el arte y el arte en la naturaleza"


                                     Hoja "Ciervos", técnica Picado - Lorenzo Duran

                         
                                     Hoja  "Hada", técnica Picado- Lorenzo Duran


                              Hoja "Àrbol" técnica Picado - Lorenzo Duran







O pintor, ilustrador e escultor francês, Henri Matisse (1869– 1954), começou a utilizar o “Scherenschnitt” introduzindo-o, primeiro em forma de estêncil em suas obras, apelidando a mesma de “pintura com tesouras”. Diria Matisse, que este tipo de arte, diferente da pintura, era definitivo, um corte errado não poderia ser revertido exigindo do artista noção e padrões de conhecimento estéticos apurados. Poucos anos antes de sua morte, Matisse encontra a expressão de forma perfeita para sua arte, a busca pela forma com a tesoura em uma folha de papel de cor. Podemos observar estes recortes em sua série “NU BLEU”, de 1952, consistindo de recortes em Gouache, que funcionam através da interação de personagens azuis, abstratos sobre um fundo branco.

    

                                                     Nu Bleu I, II, III - Henri Matisse


A ferramenta que dá nome a esta belíssima arte não é simplesmente um par de tesouras. Assim como o pintor usa pincéis diversos e o escultor não apenas emprega martelo e cinzel para dar vida a suas obras, o artista do “Scherenschnitt” tem a sua disposição, canivetes, faquinhas cirúrgicas e tesourinhas de bordado diversas, além claro de papel e papel vegetal.

  Preparação em papel Vegetal para Scherenschnitt-Esther Gerber, Suiça


                                   
                                     Hina Ayoma papercutting

                             
O termo “Scherenschnitt “ ainda hoje nos remete à manutenção de tradições culturais e arte suprema. Os “Scherenschneider”, artistas do “Scherenschnitt, são sem dúvida uma elite a ser respeitada e valorizada no meio artístico. Dando vazão a uma imaginação lúdica, trabalhando com a diversidade de formas, com o positivo e o negativo, luz e sombra.


                                         Scherenschnitt - Suíça

Espero ter lhes aberto uma pequena portinha de entrada para este mundo tão rico desta arte milenar e que soube de alguma forma alêm de manter suas raízes, se reinventar.
Grande beijo a todos e um bom finalzinho de semana.








4 de ago. de 2012

PERSONALIDADES - FRIEDENSREICH HUNDERTWASSER




We live in Paradise, but we do not  know it. Do not destroy. Do not revolt. Do not escape. Just improve slowly and all will be good”
 Hundertwasser

Eu ainda era criança quando minha mãe me levou a uma exposição no Rio de Janeiro, no museu de Arte Moderna, era a exposição  de Hundertwasser! Adoro a arte verdadeira, genuína amo o mundo das cores e nuances então, nada mais natural do que ter ficado impressionada com aquelas pinturas. Seu nome verdadeiro é Friedrich Stowasser (1928 a 2000), artista austríaco de muitos talentos, nascido em uma família judia, estudou em uma escola de linha pedagógica Montessori, onde em seu boletim pode-se ler a observação: grande noção e sensibilidade para cores e formas. Para salvar a família do Holocausto sua mãe o alista na juventude Hitlerista, enganando aos soldados da SS. Sempre que passavam pela casa da família Stowasser , Friedrich abria a porta trajando o uniforme nazista, adornado com as medalhas  da primeira guerra mundial, de seu pai, austríaco, já falecido.  Após a guerra, e tendo sobrevivido com o restante de sua família graças ao estratagema de sua mãe, Friedrich adota o nome artístico pelo qual ficou conhecido, “ Friedensreich  Regentag Dunkelbunt Hundertwasser”. No mínimo curioso.  De seu  sobrenome  checo, traduziu o prefixo” STO”  ( que significa cem) para o alemão, “Hundert” e o juntou ao restante do sobrenome, “Wasser”(que significa, água),assim seu sobrenome se transformou em “Hundertwasser”,( cem águas).” Friedensreich” (reino da paz), ele elege para nunca esquecer da guerra pela qual passou e junta a este pré-nome os nomes de” Regentag “ (dia de chuva) e “Dunkelbunt” (colorido profundo).
                              Hundertwasser com sua mãe, 1932
                              Foto do site www.hundertwasser.at


As características de Hundertwasser  são a expressão da filosofia do ambientalismo. Preocupado com as questões ambientais, onde na sua visão, não se limitava somente às questões naturais, mas também sociais. Desenvolveu a teoria das três peles do homem, as quais seriam a sua epiderme, as suas vestes e a sua casa. Através de seus manifestos, e de seu próprio exemplo de conduta pessoal, ele procurava demonstrar os caminhos para se buscar uma harmonia entre estas três peles, maltratadas, segundo ele, pela sociedade automatísta que queria transformar a todos, em homens-autómatos.

“Hundertwasser acredita no homem como ser em camadas que se desenrolam espiraladas a partir da primeira pele, que segundo ele é a epidérmica em direção a quinta pele, a planetária, pelas etapas sucessivas da segunda pele, o vestuário, a terceira pele, a casa e a quarta pele, a identidade, o meio social que transcende a família. As cinco peles de Hundertwasser são um plano de vida, uma reflexão profunda do ser e estar sobre a terra, colocada em prática ao longo de sua jornada artística.
¹ da dissertação de Bianca Bernardo  Barros UERJ

           Paris 1954, Hundertwasser antes da inauguração de sua 1ª exposição,
           Studio Paul Facchetti.
           Foto do site www.hundertwasser.at
Começou sua carreira no pós-guerra, em 1949, quando desembarcou em Paris com o desejo de tornar-se um artista, tendo feito sua primeira exposição em 1954. Temas comuns de seu trabalho são o repúdio a linha reta, segundo ele,  fruto do racionalismo que prima pela estrutura e pela função, então em suas obras procurava a espiral como forma ideal e natural.Ainda em suas obras chamam a atenção as cores sempre brilhantes, as formas orgânicas,  a reconciliação do ser humano com a natureza .


Seus desenhos arquitetônicos por vezes se assemelham aos do arquiteto catalão,  Gaudí, também tendo ainda Hundertwasser  se inspirado em suas obras  pelos trabalhos de Egon Schiele e de Gustav Klimt.


Adquiriu notoriedade com suas pinturas multicoloridas, porém hoje em dia é mais conhecido por seus desenhos arquitetônicos revolucionários, que visam incorporar paisagens naturais, aos edifícios e casas que criam vida em sua prancheta. Formas irregulares, o direito a ter arvores plantadas em seu entorno e o direito a individualidade de cada morador, faziam parte de suas criações arquitetônicas, e foram esclarecidas e/ou denunciadas em seus manifestos. O manifesto de 4 de julho de 1958, Verschimmelungs- Manifest, contraria o racionalismo na arquitetura, defendendo o uso de ornamentos na mesma.  Já o “Your window right — your tree duty” Fensterdiktatur/Fensterrecht- Manifest, de 1972, reflete sobre o dever que temos em protestar contra a mesmice das construções, principalmente no que diz respeito às janelas e varandas, que em todas as construções se vêem iguais. Hundertwasser defende que os prédios não são compostos de paredes e sim de janelas e varandas, compondo a visão para sua alma! Segundo Hundertwasser, a obrigatoriedade arquitetônica de construir um prédio com janelas completamente iguais lembra a um campo de concentração, e deveria ser por nós rechaçado, uma vez que cada morador é um indivíduo distinto do outro.

                  Fensterrechtdemonstration,  Andergasse, Wien, 1974

                                       Schwimmende Fenster- Hundertwasser 1979

35 obras arquitetônicas ao todo foram realizadas por Hundertwasser, dentre eles um dos mais conhecidos, o “Hundertwasserhaus” em Viena. Dentre seus outros trabalhos podemos citar a criação de selos, bandeiras, moedas, mosaicos, pósters e quadros, sempre em seu estilo único, individual e multicolorido.

                                              
                                                    Hundertwasserhaus, Viena

Fica aqui minha homenagem a este grande artista e a sua mente inquieta, revolucionária, capaz de presentear o mundo da arte com a presença inesquecível de suas obras.

                         1978,   Foto do site www.hundertwasser.at
                    
                  Hundertwasser no telhado"verde" de seu atelier em Viena, 1980.
                    Foto do site www.hundertwasser.at
  
                                               O girasol e a cidade - Hundertwasser

desejo um bom fim de semana a todos!




2 de ago. de 2012

CURSOS ATELIER FAZENDO ARTE DMC


Convido a todos para virem fazer parte dos cursos de Pintura decorativa européia em nosso atelier. Além de ser muito gratificante aprender esta arte e poder aplicá-la em móveis e objetos decorativos, é um mergulho dentro de sí mesmo, libertando o ser criativo que há em cada um.
Para os que não moram em Fortaleza ou adjacências temos apostilas passo a passo que poderemos enviar para todo Brasil ou exterior.
Espero vocês para participarem de uma aula experimental no meu atelier.
Grande abraço e bem vindos!

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS - 1º DE AGOSTO



  Festa Nacional da Suíça

Celebrada pela primeira vez no ano de 1891, pela comemoração do 600 aniversário do pacto Federal de 1291, data em que a Suíça foi fundada se referindo ao “Rütlischwur”, pacto feito pelos três cantões primitivos, Uri, Schwyz e Unterwalden[, documentando a aliança eterna entre estes três cantões, chamados também de “cantões do bosque” ( drei Waldstättern), localizados na atual Suíça central. Esta primeira Confederação cresceu através das muitas anexações e alianças até formar a Suíça moderna.


       Rütlischwur 1291

Durante a Idade Média não existia uma festa nacional, eram apenas festejos locais, porém com a criação do Estado Federal e com a finalidade maior de consolidação dos laços entre os diversos cantões se fez necessária a criação de um evento comum. Em 14 de dezembro de 1889 o Conselho Federal Suíço propôs a organização de uma grande festa em todos os cantões, especialmente em Berna, capital do país, esta primeira festa Nacional da Suíça, foi combinada com o 700 aniversário da cidade de Berna.


           Bundesbrief 1291 - Documento do Pacto Federal da aliança eterna entre os três cantões

                           
                                                  
              
                                                                 Cidade de Berna

A primeira festa teve duração de dois dias (1º e 2º dia de agosto de 1891), nesta festa as autoridades Suiças se reuniram no dia 1 de agosto para assistirem um grande evento teatral no cantão de Schwyz, com a participação de 960 figurantes que representaram pela 1ª vez toda a história da Suíça desde sua fundação. Ainda hoje representada neste local.


 Figurantes caracterizados para apresentação


Na segunda parte das festividades comemoradas até hoje, principalmente em “Rütli, perto de Seelisberg na margem esquerda do lago “Vierwaldstättersee”, no cantão de Uri, e também no restante do país se representa a lenda de Guilherme Tell, herói nacional Suiço, as 19:00hs todos os sinos de todas as igrejas da Suiça começam a repicar e fogueiras enormes são acesas nos cumes das montanhas, evocando antigas tradições dos Suíços, pois estas fogueiras eram usadas anteriormente como meios de comunicação. Além dos festejos com comidas típicas, podemos observar apresentações de danças e cantos folclóricos, o tradicional "Fackeleumzug", que consiste em um tipo de procissão onde os participantes adultos e crianças caminham pelas cidades segurando lampiões acesos e cantando, finalizando os festejos com inúmeros fogos de artifício iluminando os céus do país inteiro.




                                Fogos de artifício sobre o rio Reno, Basilea

             



                                     Fogueira em um cume das montanhas Suiças

          


                                 Apresentação de Alphorn - 1º de Agosto - CH

        


                                  Trajes típicos na comemoração do 1º de Agosto

        

                                        Doces e Chocolates para comemorar o 1º de Agosto


Crianças Suiças se preparando para o "Fackeleumzug"



Onde quer que se encontrem no mundo, os Suiços mantêm suas tradições e raízes, festejando o dia 1º de Agosto de forma tradicional. Quero aqui aproveitar e desejar a todos os meus compatriotas um Feliz dia 1º de Agosto, fazendo ainda uma justa homenagem aos meus pais que nunca deixaram esta tradição morrer. Hoje continuo a tradição que repasso para meus filhos.








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