Anselm
Feuerbach - Das Urteil des Paris, von 1869 bis 1870.
“O pintor precisa de quatro coisas: um coração terno, olhos
agudos, mão fácil e pincéis sempre bem lavados.” - Anselm Feuerbach
Pintor alemão nascido em Speyer, Alemanha, em 12 de
setembro, 1829. Considerado o mais importante pintor alemão da escola clássica
do século XIX, ao lado de Arnold Böcklin (Suíço) e Hans von Marées, os três artistas ficaram
conhecidos como os “Deutschrömer” ("Romanos alemães"), devido à sua
preferência pela arte italiana sobre a arte alemã.
Retratou figuras humanas baseado em artistas clássicos e nos
renascentistas italianos, além de paisagens com temas mitológicos. Possuía o
conhecimento do mundo clássico e suas composições eram imbuídas da dignidade e
simplicidade das estátuas da arte grega.
Medeia,
1870 óleo sobre tela - Anselm Feuerbach.
Anselm
Feuerbach – Badende Kinder, 1864.
Zigeunertanz (Gypsy Dance), 1853, oil on canvas
by Anselm Feuerbach.
Ruhende
Nymphe - 1870 - Anselm Feuerbach.
Após
passar pelas escolas de arte de Düsseldorf e Munique, ele foi para Antuérpia e
depois para Paris, onde se beneficiou dos ensinamentos de Couture, e produziu sua primeira obra-prima, “Hafiz na Fonte” em
1852.
Mais tarde muda-se para Veneza e, os trabalhos aí realizados demonstram um estudo minucioso dos mestres italianos. Seria lá também que ele desenvolveria seu estilo próprio e viria a conhecer sua musa inspiradora, Anna Risi, também conhecida por Nanna Risi, ou simplesmente por Nanna, uma linda mulher que parecia emergir diretamente de um mundo antigo. Viaja para Roma e Viena, em 1973 tornando-se professor na Academia de Artes de Viena, porém mais tarde retornaria a Veneza onde permaneceu até sua morte em 4 de Janeiro de 1880.
Feuerbach, foi o primeiro a perceber o perigo decorrente do
desprezo da técnica, defendia que a mestria era necessária para expressar
ideias, e, que uma caricatura mal desenhada, embora colorida, nunca podia ser a
suprema realização na arte. Durante sua vida, Anselm Feuerbach se sentiu
incompreendido e mal interpretado. Suas pinturas mostram a grandeza, a beleza e
a nobreza do ser humano, porém os críticos contemporâneos clamavam à época, por
drama e paixão nas artes pictóricas. Feuerbach, trazia a tona em suas obras
mais a sensação do que a ação dramática propriamente dita, fazendo com que
exalassem poesia desnudando a alma, ilustrando o antigo ideal humano. Podemos
observar em suas obras "Banquete de Platão" velhos mestres
filosofando sobre a beleza, imediatamente na composição “Medea” a personagem não é retratada assassinando seus
próprios filhos em uma acesso de loucura, mas sim sentada em uma praia
tristemente diante da imensidão do mar.
1874
- Anselm Feuerbach - Gastmahl Platon.
Anselm
Feuerbach - Medea mit dem Dolch 1871
Suas pinturas com temas históricos ou religiosos geralmente
elaboradas minuciosamente por ele que fazia inúmeros estudos à carvão ou
sanguínea antes de iniciar um trabalho, usualmente pintados em grande escala
nos presenteiam com luminosidade e cor, tornando-se bem populares e requisitadas à época, bem como seus “Portraits” os quais, no
entanto, o artista não os considerava arte. Dizia saber ter sido designado a realizar
grandes coisas e de que somente encontraria a paz para sua inquietude na hora
de sua morte, porém, apesar deste padecimento espiritual em vida tinha a
consciência de que suas obras viveriam para sempre.
Amazonenschlacht, 1873 – Anselm Feuerbach.
Anselm Feuerbach - Dante und Vergil in der Unterwelt, 1856.
Iphigenie, 1862 – Anselm Feuerbach.
Die
Römer der Verfallzeit - 1850 (Detail) –
Anselm Feuerbach.
Pietá - Anselm Feuerbach.
"A teologia é antropologia." - Anselm Feuerbach
"Se alguém lhe dá aquilo que chamamos de bom conselho, faça o oposto; você pode ter certeza que vai fazer a coisa certa nove em cada 10 vezes." - Anselm Feuerbach
Anselm
Feuerbach-Ricordo di Tivoli - 1867
Auto-retrato,
Hermitage entre 1854 - 58.